
Um corpo só adquire certo valor quando abriga uma alma disposta a viver, na íntegra, a proposta que fez: de nascer, crescer e morrer livre do apego às coisas que passam.
Se, ao contrário, fosse sua intenção valorizar o corpo, jamais teria passado pelo sofrimento que passou, carregando uma cruz e nela morrendo; não teria dito que o espírito é que dá vida e a carne de nada serve e nem teria dito que se o olho, a mão ou o pé, forem motivos de pecado, melhor que sejam cortados, pois não farão falta em Seu Reino. Não teria nascido em um lugar tão pobre onde animais comiam e dormiam. Teria tido um travesseiro muito fofo para recostar Sua cabeça e não teria jejuado por quarenta dias preparando-se para vencer o mundo.
Tudo que sofreu foi exatamente para esclarecer junto ao homem que para ser livre e feliz deve perder exatamente o que tem de mais valor em seu modo de ver: - a vida, a saúde, o dinheiro e coisas e mais coisas que, para adquiri-las, comete atos que condenam e só fazem pôr a perder a alma, que é a única que deve ser preservada, porque vai durar pela eternidade e, de preferência, deseja-se que ela viva em paz.
Para isso é necessário crer nessa verdade: o direito que o ser humano reivindica é o oposto daquele que Jesus propõe.
O homem quer vida ao corpo e para obtê-la faz coisas que leva sua alma à perdição.
maria
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