No principio era assim nas comunidades, por isso assim foram chamadas, e eram conhecidas pelo amor que dedicavam uns aos outros e na maneira de dividirem o que recebiam.
Com o passar do tempo foi-se construindo templos cada vez mais esplendorosos com a desculpa de que a DEUS deve-se fazer o “melhor”. Assim a Igreja acumula um patrimônio que diz pertencer à humanidade enquanto esta padece necessidades, desde o mais básico alimento até a própria dignidade! E é seguida pelos “fiéis participadores”, que assumem a postura ensinada no antigo Testamento, para se sentirem considerados “participantes de Seu Corpo”, ainda assim com restrições:... é raro que seja a décima parte.
Mais fácil de se ter uma maioria empobrecida, jogada à margem da vida. Porém, é ela a citada classe dos que herdarão o REINO de DEUS pelo próprio JESUS, porque vivem despojados do que aprisiona o ser, mesmo que não o tenham feito por opção, mas foram sujeitos a isso, até para servirem de exemplo que há possibilidade. E a grande mensagem é que: ainda são capazes de abrir sua boca mais para louvar e agradecer a DEUS pelos que sabem partilhar antes de se servirem das migalhas que lhes são oferecidas.
Acontece, então, a divisão e o surgir de várias “igrejas”, onde muitas vezes o mais viável é que se faça o julgamento das outras, ao invés de se prestar honra e glória ao CRIADOR, provendo os seus do que precisam para crescer na fé, e a postura assumida é a mesma máxima do acumular que condenam. Porque quando se condena algo no outro é exatamente aquilo que se está retendo em si. Não conseguiremos enxergar o verdadeiro defeito de alguém se não tivermos um defeito igual ao dele.
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